









Iralda Iralda Zurita, 53 anos, está no estágio 4
do câncer de mama.
Sua filha, Yaraira Macias, diz que o tumor foi descoberto há 8 meses porque Iralda
estava com muitas dores.
Após não conseguirem tratamento no hospital da região, a familia foi para Guayaquil em busca de tratamentos especializados. Em poucos meses o câncer evoluiu e contaminou outros órgãos, obrigando o tratamento a ir para Quito.
Em um ultrassom, descobriu-se que o câncer já poderia estar no fígado. Iralda e sua família moram em uma pequena fazenda a 10 quilômetros da cidade de San Carlos, na Amazonia Equatoriana.
Perto de suas terras, há campos de extração
e tratamento de petróleo.






"Descobri meu câncer há 5 anos, quando estava jogando vôlei, olhei
para o céu e comecei a ter convulsões.
Fiz operações. quimioterapia e radioterapia. Hoje os médicos consideram que estou estável.
Todas as empresas que exploram petróleo nesta região são
responsáveis pela contaminação e
pelas doenças desse povo.
Há contaminação porque ninguém nunca fez nada para evitá-la."
Edgar Bravo, 33 anos, paciente
de câncer no cerebelo.


"A mesma situação já
acontece há décadas.
Se continuar como está, todos vamos morrer, tenho medo pelos meus filhos
e por todos que vivem na Amazônia.
Só há uma maneira de acabar
com esse sofrimento: precisamos
acabar com essa exploração. "
Edgar Bravo, 33 anos, paciente
de câncer no cerebelo.
















"Em 2016 descobri o meu câncer, o médico me disse que eu já estava saindo da etapa 3 e entrando na
etapa 4. Em 2018 fui operada e
voltei à cirurgia no ano seguinte.
Há um poço de petróleo a 400 metros da minha casa e muitos conhecidos dizem que as doenças que temos vêm da contaminação dessas estruturas.
Em casa comecei a criar meus próprios animais para consumo pois, devido a minha doença, não posso comer alimentos com hormônios.
Então eu vivo, eu sobrevivo das
minhas próprias coisas. "
Mery Ayala Lopez, 50, moradora de
Sushufindi, Sucumbíos





