Francisco Proner 

vu logo_edited.jpg
kisspng-compass-rose-north-compass-5acfc21f4ab370.666094641523565087306.png
farpa logo
  • Instagram
  • PHOTOGRAPHY

  • VIDEO

  • PUBLICATIONS

  • MAP

  • ABOUT

  • CONTACT

  • More

    Use tab to navigate through the menu items.

    Autodefesas mexicanas.

    Os grupos de autodefesas, ou as chamadas "milicias comunitárias"
    são um fenômeno social que vem se multiplicando por toda a extensão do território mexicano. Em uma tentativa desesperada de encerrar um ciclo de violência, comunidades tradicionais se organizam em uma força antagônica às autoridades governamentais e aos carteis de trafico de drogas.

     

    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07247.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC06425.jpg
    Francisco Proner - 0652005.jpg

    Nas montanhas do estado de Guerrero, indígenas do pequeno vilarejo de Ayahualtempa recorrem a formas desesperadas de resistência. Entre o abandono do Estado e o narcotráfico,

    quase todos os homens da comunidade se alistaram como  parte da polícia comunitária.


    Após uma sequência de desaparecimentos e chacinas, dezenas de habitantes abandonaram suas casas. A CRAC-PC (Coordenação Regional de autoridades comunitárias) é um movimento que organiza diversas comunidades que se levantaram contra o crime organizado. Com turnos de até 10 horas, dia e noite, os membros da policia comunitária indigena fazem rondas pelos limites da comunidade, por trilhas frequentemente usadas por traficantes.

    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC08351.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC06847.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - L1007338.jpg
    Francisco Proner - 0652017.jpg
    Francisco Proner - 0652015.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07835.jpg

    Tamanha a angustia, a comunidade se organizou para ensinar táticas introdutórias de sobrevivência e guerrilha para crianças.

    Em uma cerimônia midiática em busca de atenção governamental, a policia comunitária convida meninos e meninas de 10 a 15 anos para performarem posições militares na praça de esportes do povoado.

     

    Muitos orfãos, vítimas do ciclo de violência que assola a região,  meninos são ensinados

    a se defender sob o pretexto de que

    logo podem não ter ninguém para

    protege-los.

     

    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07999.jpg
    Francisco Proner - 0652010.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC08097.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - L1007375.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07094.jpg

    Em questão de semanas, cerca de 200 homens tomaram o vilarejo com enfrentamentos e prisões de supostos membros de um cartel. Nos primeiros

    dias do conflito, aproximadamente 3.000 pessoas fugiram da região.

     

     

    O povoado abandonado por milhares durante os dias de conflito ficou marcado por panos brancos pedindo paz em meio a paredes queimadas e cravadas de balas. 

    Francisco Proner - Francisco Proner - Francisco Proner - Francisco Proner - DSC05565.jpg

    ​

    Em meados de julho de 2021, no pequeno povoado de Pantelhó, no estado de Chiapas, um grupo de homens armados apelidado de

    “El Machete” se levantou contra

    a falta de presença do Estado na situação de extrema violência

    que pairava sobre a região.

    Os movimentos sociais armados estavam adormecidos há mais de 20 anos no Estado mais pobre do país, conhecido historicamente pela revolução Zapatista de 1994.

     

    Francisco Proner - Francisco Proner - Francisco Proner - Francisco Proner - DSC06338.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07142.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07857.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC08733.jpg
    Francisco Proner - Francisco Proner - DSC07103.jpg