A vitória de seu candidato e ex-ministro da Economia, Luis Arce, marca a volta ao poder do Movimento ao Socialismo (MAS). A Bolívia “voltou à democracia”, disse Luis Arce, ao lado de seu vice-presidente, David Choquehuenca. Evo Morales, por sua vez, reivindicou a vitória de seu partido da Argentina, onde se refugiou.
Diante da lentidão da divulgação dos resultados oficiais, consequência das medidas cautelares do governo, que tem favorecido a contagem manual para garantir resultados "credíveis", crescem os apelos à paciência e à não violência. No entanto, apesar de um dia eleitoral "calmo", com apenas alguns incidentes isolados, a memória dos confrontos do ano passado, que deixaram 36 mortos, alimentou o medo de muitos bolivianos; as empresas foram invadidas por aqueles que buscavam estocar as necessidades básicas, na expectativa de um possível retorno à violência pós-eleitoral.